Violinista / Instrumentista de orquestra / Professora / Artivista
Licenciou-se em violino na ESMAE em música erudita – variante cordas/violino (2020) e conta já com várias colaborações com outros artistas, não só músicos, mas de outras artes. Dá aulas de violino; gravou/grava com bandas; toca a solo; colabora frequentemente com grupos de jazz; envolvida muitas vezes nos processos de criação/composição; estreou música de compositores atuais – como por ex. uma peça dedicada a si para violino e eletrónica, a mesma interpretada no Teatro Helena Sá e Costa.
Já integrou vários grupos de música de câmara de diversas formações, tocou com múltiplas orquestras, quer nacional, quer internacionalmente – como a Jovem Orquestra Portuguesa e a Youth Norwegian Orchestra, Irish Chamber Orchestra (project), orquestras profissionais portuguesas, entre outras.
Conta também com alguns prémios de concursos, maioritariamente da fase inicial do seu percurso.
Recusando-se a ser apenas especialista em violino, Alice investe regularmente numa formação diversificada, sendo familiar com soundpainting (Filipa Abreu / Samuel Martins Coelho), vários tipos de dança (incluindo um ano de sapateado) e tendo frequentado formações diversas – de treino mental; improvisação (curso com o músico João Grilo pela estrutura interferência e workshops com Jason Anick, Manuel Maio e George Haslam); culturas regenerativas; feminismo interseccional e práticas curatoriais – pelo Node Center (estrutura de educação artística sediada em Berlim), entre outras. Começou a estudar Songwriting na Irish World Academy, assim como Hip-hop.
Em 2019 integrou a orquestra formada por Rui Massena para a celebração do aniversário do festival Rock in Rio.
Em 2021 foi selecionada para o programa Mastercamp, dinamizado pela Record Label Masterskaya em conjunto com a União Europeia, que teve lugar na Ucrânia. Um programa que compreendeu conhecimento fundamental da indústria da música atual – direitos de autor; branding; ferramentas de marketing; tours e finanças, produção, trabalhar com sintetizadores e rhythm machines, etc.
Em 2021 integrou a orquestra do Circo de Natal do Coliseu do Porto, participou no festival Porta-Jazz com o ensemble “Vazio e o Octaedro” – grupo que lançou o seu primeiro disco com carimbo Porta-Jazz em 2022, e ainda se estreou com o grupo Pela Terra Adentro – ensemble constituído por quinteto de cordas e cantora – com arranjos originais de música tradicional portuguesa.
Em 2022 colaborou frequentemente com a orquestra do Movimento Musical Cooperativo, com apresentações regulares em todo o território nacional, e integrou o trio de jazz La Vie en Swing, com apresentações no World of Wine, Círculo Universitário do Porto, entre outros locais/eventos.
Tem vindo a participar em residências do Eixo-do-Jazz nas quais já trabalhou e/ou partilhou palco com músicos como Mário Laginha, João Paulo Esteves da Silva, Bruno Pedroso, André Rosinha , Abe Rabade, Naima Acuna e Nelson Cascais e participou também no Festival Guimarães Jazz com a Big-Band da ESMAE, trabalhando com artistas como Zach Brock, Matt Ulery, Geof Bradfield, Jeff Lederer, Joe Fiedler, entre outres.
Colaborou com a companhia Seiva Trupe como banco de sons para uma performance teatral – na qual teve que improvisar a tempo real ; gravou música para o documentário da realizadora Marlene Maia – “ Daniel Faria – O silêncio e a palavra” e ainda participou na produção com o encenador Graeme Pulleyn “A guerra para acabar com todas as guerras”.
Encontra-se neste momento a tirar o seu mestrado na Irish Chamber Orchestra / Irish World Academy, tendo-lhe sido atribuída uma bolsa de estudo.
Tem uma sede insaciável de criar e estar envolvida em projetos interdisciplinares.